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psicotassoni

Museu do Freud - Londres



Hoje compartilho um momento marcante da minha trajetória analítica e pessoal (que, aliás, são inseparáveis, né? hehe). Tive a incrível oportunidade de visitar o Museu Freud em Londres, a casa onde ele se refugiou durante a fuga dos nazistas. Um espaço que respira arte, história e psicanálise.


Casa de Freud

Tudo começa pelo jardim, o lugar onde Freud mais gostava de estar. O silêncio e a tranquilidade do ambiente explicam bem esse amor. Entendo bem, Freud; eu também adoraria passar mais tempo ali.


Entrada para o Jardim da casa de Freud
Imagens de Freud no seu lugar favorito da casa.

O ambiente do museu despertou em mim a sensação de que, a qualquer momento, poderíamos nos deparar com Freud sentado no jardim, brincando com seu cachorro, ou na sua cadeira feita sob medida em seu consultório. A atmosfera envolvente e os objetos expostos pareciam quase trazer o passado à vida. Seu legado, repleto de teorias e insights sobre a mente humana, continua a viver e impactar a vida de milhares de pessoas todos os dias, inspirando novas gerações a explorar os mistérios da psique. A cada passo, sentia a relevância de suas ideias, que ainda ressoam com força em mim e no meu fazer psi.


O consultório, onde está o famoso divã, possui uma força indescritível! Imaginar as inúmeras sessões que ocorreram ali

foi emocionante.

Consultório de Freud e seu famoso divã





















Também explorei a relação de Freud com a América Latina, refletindo sobre o impacto da psicanálise no Brasil, o que traz esperança e força para seguir.




Assim como Freud, tive uma ótima impressão dos ingleses e me senti muito bem recebida em todos os lugares que estive. A visita guiada aprofundou ainda mais essa conexão, revelando relatos intrigantes de Freud que me surpreenderam e marcaram profundamente minha viagem. A natureza ao redor, o caloroso acolhimento dos ingleses e até a cadeira feita sob medida para ele, que gostava de apoiar as pernas são tantas coisas em comum com Freud. Devo me preocupar com isso? Bem, acho que vou levar essa reflexão para a terapia.


Lembrar que Freud, assim como eu e tantos de vocês que estão lendo isso, também migrou, me dá força para seguir estudando e trabalhando no acolhimento de pessoas que precisam, desejam falar, ser ouvidas e se escutar.

Obrigada, Freud, por abrir as portas para o que ainda está por vir!


Até a próxima.




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